sexta-feira, 27 de setembro de 2013

NOTÍCIAS!

Nota de Repúdio à declaração da Prefeitura de Porto Alegre

Declaração foi veiculada no Jornal Zero Hora de 06 de Setembro de 2013, página 41
Nota de Repúdio à declaração pública de preposto do Município  de Porto Alegre, RS, veiculada no Jornal Zero Hora de 06 de Setembro de 2013, página 41
O MOVIMENTO NACIONAL DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS – MNCR/RS, repudia veementemente os termos da declaração dada por Fernando Mello, coordenador do programa que deve extinguir os veículos de tração animal das ruas até o inicio de 2015: “Queremos o fim da profissão de catadores, também de outros trabalhadores ambulantes informais, que muitas vezes vivem em condições desumanas, para que trabalhem com carteira assinada e em empregos mais rentáveis e dignos.”
Em primeiro lugar porque a regularização e o reconhecimento da profissão de catador de material reciclável, foi inserida na Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho e Emprego em 2002, nos seguintes termos: “5192: Trabalhadores da coleta e seleção de material reciclável: Descrição sumária: Os trabalhadores da coleta e seleção de material reciclável são responsáveis por coletar material reciclável e reaproveitável, vender material coletado, selecionar material coletado, preparar o material para expedição, realizar manutenção do ambiente e equipamentos de trabalho de reciclagem, administrar o trabalho e trabalhar com segurança.”.
Portanto, o MNCR esclarece que a profissão de catador autônomo de material reciclável é digna. Que seu reconhecimento como profissão e sua alçada à condição de ator fundamental no processo de gestão de resíduos não pode ser alvo de pretensão de extinção como irresponsavelmente declarou o Município de Porto Alegre. E mais, que sua rentabilidade não depende de relação de emprego ou de carteira assinada, não sendo este o anseio dos trabalhadores. Os catadores, assim como os demais trabalhadores ambulantes informais, defendem o respeito pelo seu direito de trabalhar. Os catadores querem o reconhecimento de seu trabalho como verdadeiro e legítimo serviço ambiental, decorrente da destinação adequada de materiais recicláveis, que, por sua atuação autônoma, independente e direta viabiliza a reinserção dos materiais na cadeia produtiva.
Em segundo lugar, querer o fim da profissão dos catadores, a quem a  POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS dedica um capítulo específico assegurando a prioridade de inclusão dos trabalhadores é postura condenável, reprovável e anti social, que nada mais faz do que repetir comportamentos históricos que a participação popular luta por modificar.
Em último lugar, considerando que no mesmo veículo de comunicação, no mesmo dia, à página 13 Antonio Vicente Martins, advogado, presidente da AGETRA – Assoc. Gaúcha dos Advogados Trabalhistas, opina no exato sentido defendido pelo MNCR, qual seja, pelo direito à cidade pelos seus habitantes e ao trabalho pelos trabalhadores.

FONTE:por Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis - MNCR — última modificação 26/09/2013 14:37

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Notícias!


25.09.2013 - Comunicado: Seleção Pública do Programa Cataforte

25 de Setembro de 2013
EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA SG/PR N.º 001/2013
Estruturação de Negócios Sustentáveis em Redes de Cooperação de Empreendimentos Econômicos Solidários de Catadores de Materiais Recicláveis – Cataforte
A Secretaria-Geral da Presidência da República (SG/PR) comunica que, em virtude da dilação de prazo para entrega das propostas, da grande quantidade de propostas apresentadas e do grau de complexidade de avaliação das mesmas, não foi possível publicar o resultado preliminar da seleção na data provável indicada pelo Item 6 do Edital de Seleção Pública SG/PR N° 001/2013. 
Nesse sentido, informamos que estamos envidando esforços para a publicação do Relatório de Avaliação do Resultado Preliminar em momento oportuno, no sítio eletrônico www.secretariageral.gov.br/cataforte, conforme edital.
  
Fernando Antônio dos Santos Matos
Representante do Comitê Estratégico

fonte: http://www.secretariageral.gov.br/

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Coleta seletiva em casa

Lixo úmido é o nome dado ao lixo que não é reciclável
Lixo úmido é o nome dado ao lixo que não é reciclável

Muitas vezes, quando se fala em coleta seletiva, nos lembramos daqueles contêineres coloridos, e que muitas vezes nos confundem na hora em que temos que jogar fora alguma coisa. Entretanto, há formas mais práticas e fáceis de separarmos o nosso lixo, e que podemos aplicar em nossas residências.
Em uma caixa, por exemplo, podemos separar o papel reciclável: caixas, papelão, papel de escritório, jornais, revistas, cartolinas, dentre outros, sem que estejam embolados, sujos de gordura ou restos de comida.

Em outro recipiente, o restante do lixo seco: plásticos, vidros e metais. Sacos e sacolas plásticas, CDs, disquetes, embalagens de produtos de limpeza, potinhos de iogurte e margarina, garrafas PET, tubos, caixinhas de leite e de suco, garrafas de bebidas, potes de produtos alimentícios, copos, latas de alumínio, latas de produtos alimentícios, tampas de garrafa, embalagens metálicas de congelados, dentre outros, são alguns exemplos. É importante frisar que estes produtos devem ser previamente limpos já que, quando juntos, podem provocar mau cheiro e até mesmo atrair animais indesejáveis – sem contar que a sujeira prejudica o trabalho daqueles que se encarregarão de separar estes materiais para a reciclagem propriamente dita.
Algumas pessoas, principalmente aquelas que moram em casas, costumam ter jardins ou vasos de plantas. Nestes casos, pode ser interessante, também, separar o lixo orgânico, que é aquele gerado a partir do descarte de alimentos, resto de refeições, cascas e talos. A partir dele, podem ser feitos sistemas de compostagem, ou mesmo minhocários. O resultado é um composto muito rico para as plantas.
Caso seja inviável reaproveitar o lixo orgânico, este e os resíduos não recicláveis podem ser acomodados no mesmo recipiente, geralmente chamado de lixo úmido. É importante verificar sempre se não há possibilidade de reaproveitar algum destes materiais.
Papel carbono, papel celofane, papel vegetal, papel filme, papéis encerados ou plastificados, papel higiênico, lenços de papel, guardanapos, fotografias, plásticos termofixos, embalagens plásticas metalizadas, isopor, espelhos, lâmpadas, ampolas de medicamentos, cerâmicas, porcelanas, tubos de TV, celulares, clips, grampos, esponjas de aço, tachinhas, pregos, etc., são exemplos do que não é reciclável.
Destes itens separados, somente o lixo úmido pode ser considerado lixo propriamente dito, sendo este geralmente encaminhado para aterros sanitários. Considerando o destino deste material, é importante não descartar baterias, pilhas, lâmpadas, óleo usado e outros resíduos que sabidamente comprometem o ambiente; buscando se informar, na sua cidade, onde estes podem ser entregues.
Os papéis e outros materiais recicláveis podem ser doados a catadores, cooperativas de reciclagem, ou para o programa de coleta seletiva de sua cidade, caso exista.
A associação sem fins lucrativos Cempre disponibiliza, em seu site, um buscador que permite com que se encontre cooperativas, sucateiros e recicladores em todo o país.  A Tetra pak oferece também um buscador, que auxilia o visitante a encontrar locais que recolhem e/ou reciclam suas embalagens.
fonte: Fábio Limas.
 

Responsabilidade Social Instituto Vonpar

O Instituto Vonpar faz novos investimentos na área da reciclagem em São Leopoldo/Rs .

Através de convênios de cooperação financeira, o instituto vonpar faz novos envestimentos na área do meio ambiente na cidade de São Leopoldo.

Serão investidos em 3 cooperativas de reciclagem do município R$ 33.027,00 em estrutura e qualificação dos Catadores e Recicladores.

Os empreendimentos benificíados, a Cooperativa de Recicladores e Catadores de São Leopoldo -UNICICLAR, recebeu do instituto R$ 11.693,00 para reparos na estrutura extena e compra de equipamentos, assim como a associação do recicladores Mãos Dadas que recebeu R$ 6.340,00 e a cooperativa dos catadores do loteamento santo Antonio que recebeu R$ 14.994,00.

Em entrevista , Léo Voigt - diretor executivo do instituto Vonpar, fala ao blog da tragetória, da área de atuação, a importância e o que o instituto espera com estes investimentos.

Entrevista:

Pergunta-Nome completo e cargo exercido? 
Resposta-Léo Voigt – Diretor Executivo do Instituto Vonpar

P-Qual a tragetória de trabaho do Instituto VONPAR?

R-Este ano o Instituto está na sexta rodada anual de cooperação técnica e financeira a projetos populares e associativos de reciclagem. São mais de R$ 3 milhões de recursos financeiros aplicados em Unidades de triagem nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Já foram beneficiados, pelo menos, 186 galpões de reciclagem em 148 cidades.

P-Quais as áreas de atuação e fomento destes projetos de empreendedorismo popular e social do instituto VONPAR ?

R-O Instituto realiza exclusivamente cooperação técnica e financeira a unidades associativas de reciclagem de materiais pos-consumo. Compreende sua tarefa como uma atividade de desenvolvimento econômico e social, voltado a populações de baixa renda ou fora do mercado de trabalho formal. Os recursos financeiros são alcançados diretamente as associações ou cooperativas e são não-reembolsáveis.

P-Qual a importância dos investimentos para o instituto na área da reciclagem?

R-Atualmente o Instituto Vonpar é uma das únicas organizações privadas que investe na organização de sistemas populares de reciclagem e ajuda a redefinir a política pública nesta temática nos estados do sul do país. Além disso, contribui diretamente para que o sistema Coca cola atue neste tema em todo o Brasil, com recorte semelhante de investimento e cooperação técnica.

P-O que o instituto espera com estes investimentos em São Leopoldo?

R-Que o sistema de coleta pública, triagem e reciclagem seja profundamente modificado na cidade, deixando de ser uma política de assistência social e se inscrevendo, definitivamente no campo do fomento ao desenvolvimento social e econômico da cidade, como o mesmo status da indústria e do comércio.

 Para o presidente da Uniciclar Pedro Cézar Dutra dos santos" Esta parceria chegou em boa hora. Pois precisamos muito fechar o pátio da cooperativa e colocar um portão na área externa. Pois nos ùltimos meses fomos alvo de vandalismo, além de dois incêndios provocados no pavilhão de triagem em agosto de 2011, com perda total. Isso garantira aos cooperados maior segurança nas dependências externas e internas, evitando que aos finais de semana, animais e crianças entrem na cooperativa, causando prejuízo aos recicladores e catadores , além de coibir a entrada de pessoas estranhas a noite em busca de um lugar para o uso de drogas.

Pedro Cézar ressalta ainda " Com o recurso vindo do instituto vonpar, além de fecharmos a área externa, iremos comprar um elevador de fardos, para facilitar os trabalhos de comercialização do material triado, que ainda é feito manualmente tanto na armazenagem quando no carregamento e deslocamentos dos fardos. 

Para Antonio Carlos (cooperativa dos catadores do loteamento Santo Antônio) e Gilmar Schlusen (associação dos recicladores Mãos Dadas), "O recurso chegou em um momento propício. Pois contar com  apoio e os envestimentos do instituto vonpar é uma grande satisfação, que com certeza ira fazer a diferença para nós catadores."

 O instituto vonpar já fez além destes investimentos, outras parcerias de cooperação técnica financeira com associações e cooperativas do município, estando presente e apoiando os catadores e recicladores todos os anos. 

Fonte informações: departamento de comunicação Uniciclar

 

 


A quantas anda a reciclagem brasileira.


Embalagens de alumínio
O Brasil é o campeão, com 94% de reciclagem, à frente de Japão e Argentina (ambos com 90%)
Garrafas PET
O país recicla 51%. Os japoneses, que estão em primeiro lugar, exibem um índice de 62%
Embalagens de Vidro
Os brasileiros superam os americanos, por 46% a 40%
 
Anote (no bloco de papel reciclado, é claro)
Istock

Algumas atitudes que você pode tomar para reduzir ainda mais seu lixo e não prejudicar o ambiente:
Ao substituir um celular, entregue o antigo na mesma loja em que o novo foi comprado. O equipamento será encaminhado ao fabricante, que poderá reaproveitar algumas das peças e dará um destino apropriado às não
reutilizáveis
Use cartuchos de impressora reciclados. A fabricação de um único cartucho requer o uso de 5 litros de petróleo e ele demora cerca de cinquenta anos para se degradar naturalmente
Na hora de comprar, dê preferência a embalagens maiores ou retornáveis e produtos com refil. No supermercado, em vez de alimentos pré-embalados em bandejinhas de isopor (que não é reciclável), prefira comprar a granel
Opte por lâmpadas de baixo consumo. Além de gastarem menos energia, elas duram mais. Mas cuidado ao descartá-las: não podem ir para o lixo comum porque, quando se quebram, emitem vapor de mercúrio. A recomendação é que sejam devolvidas aos estabelecimentos que as vendem
Ao comprar calçados ou roupas, dispense as caixas e folhas de papel
que costumam embalá-los
Fontes consultadas: as biólogas Assucena Tupiassu, professora da Escola Municipal de Jardinagem do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, e Elen Aquino, pesquisadora do Centro de Capacitação e Pesquisa em Meio Ambiente (Cepema), da Universidade de São Paulo; a ambientalista Ana Maria Domingues Luz, presidente do Instituto Gea; André Vilhena, diretor executivo do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre); e Helio Padula, gerente do departamento de serviços da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp)
 
Com reportagem de Iracy Paulina e Jacqueline Manfrin

A máquina que lava (quase) sem água

Divulgação

Seu nome:
Xeros
O projeto: desenvolvida pelo inglês Stephen Burkinshaw, da Universidade de Leeds, a máquina consome apenas 10% da água usada em lavagens comuns e economiza 30% de eletricidade
Como funciona: a lavagem é feita basicamente por milhares de minúsculas esferas de polímeros de náilon que, umidificadas, atraem e absorvem a sujeira das roupas. Essas esferas podem ser reutilizadas até 100 vezes, o que equivale a aproximadamente seis meses de uso. Elas requerem também pouco detergente
O impacto ambiental: em relação às lavadoras comuns, diminui em 40% a emissão de carbono, componente do principal gás do efeito estufa, causador do aquecimento global
Previsão de lançamento: até o fim de 2010. Seu inventor acredita que, nos primeiros anos de fabricação, por causa do alto preço, a máquina será adquirida apenas por grandes hotéis e lavanderias  

Reciclagem no Brasil

StumbleUpon Você já utilizou algum tipo de papel, alumínio ou plástico hoje? Provavelmente sim, pois são materiais que fazem parte da rotina das pessoas e são úteis para as atividades mais básicas como escrever ou beber um refrigerante. No entanto, o consumo responsável e a correta destinação dos resíduos sólidos ainda são assuntos pouco conhecidos pelo cidadão brasileiro. Isso reflete diretamente na baixa valorização do produto reciclado e também do papel do catador. Mesmo sem a devida conscientização do consumidor, ao longo dos anos o mercado da Reciclagem tem alcançado rápida expansão no país.
Para se ter uma ideia, mais de 500 mil pessoas sobrevivem da catação e comercialização de resíduos sólidos nas grandes cidades brasileiras, segundo estimativa do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR). Estes catadores não recebem remuneração adequada, tem condições precárias de trabalho e muitos deles ainda atuam nos lixões, submetendo-se a riscos à saúde e a todos os tipos de exploração. Esta é uma situação injusta, uma vez que a atuação destes trabalhadores representa um importante serviço público.
Para entendermos a complexidade deste sistema, é preciso conhecer a cadeia da reciclagem. No Brasil esta cadeia tem uma estrutura rasa e piramidal. No topo da pirâmide estão as indústrias de reciclagem. Abaixo delas, os intermediários que articulam uma ampla rede de atravessadores. E na base da pirâmide estão os catadores, atuando na maior parte das vezes por conta própria, sem equipamentos e sem capacidade para gerar escala de produção.  Quando estão organizados em associações ou cooperativas, estes catadores buscam colocar-se no nível médio da pirâmide. Porém, em geral também não dispõem de instalações, equipamentos e instrumentos de trabalho adequados.
Uma alternativa para solucionar este problema estrutural está na conquista da cadeia produtiva da reciclagem pelos catadores, ou seja, atuando não só na catação da matéria-prima, mas também na separação, no beneficiamento e na venda do produto final. Para isso, é necessário organizar e fortalecer os catadores.
 

Conheça a publicação:
PLANOS DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: MANUAL DE ORIENTAÇÃO

 
A publicação ora lançada faz parte desse esforço para apoiar o desenvolvimento institucional, elemento indispensável para a implementação da PNRS. O manual traz orientações para que os planos de resíduos sólidos possam ser elaborados de acordo com as diretrizes definidas pela Lei nº 12.305/10 e pelo Plano Nacional de Resíduos Sólidos, levando ainda em conta as especiacidades e a diversidade que caracterizam a rede urbana brasileira, evitando-se a criação de modelos prontos e repetitivos. Objetiva-se, ainda, capacitar os diferentes segmentos da sociedade, interessados na questão dos resíduos sólidos, para que eles possam participar efetivamente do processo de debate e de consulta pública que devem ser realizados no âmbito da elaboração dos planos.
Com essa iniciativa, o MMA contribui para qualificar o poder público, o setor privado, a sociedade civil organizada, as cooperativas de catadores e os cidadãos em geral no grande esforço nacional necessário para cumprir as ousadas metas estabelecidas na PNRS, de modo a colocar o Brasil dentre as ainda poucas nações do planeta que conseguiram, de forma ambientalmente correta e garantindo a inclusão social, dar aproveitamento econômico para os resíduos sólidos.
Izabella Teixeira
Ministra de Estado do Meio Ambiente
 

Conheça as cartilhas da série “CAMINHOS PARA PRÁTICAS DO CONSUMO RESPONSÁVEL”

O Instituto Kairós e a Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) vêm trabalhando no projeto Consumo Responsável nos Territórios Rurais, que envolve a agricultura familiar junto às Bases de Serviços de Apoio à Comercialização (BSC) nos territórios e constrói parcerias na discussão e na prática de estratégias de consumo responsável.
Para ilustrar o tema proposto, o Instituto Kairós apresenta esta série de cartilhas com algumas alternativas. São exemplos de práticas de consumo que promovem a aliança entre produtores, comerciantes e consumidores, de forma responsável e justa. Tais práticas têm a intenção de, por um lado, facilitar o acesso dos consumidores a produtos e serviços da agricultura familiar, agroecológica e da economia solidária a um preço justo, ao mesmo tempo que se busca construir com produtores um canal de escoamento de seus produtos por remuneração mais justa e sob melhores condições de trabalho.
Clique nos títulos ou nas imagens para ter acesso aos documentos:
“Organização de Grupos de Consumo Responsável”

 
“Parceria entre Consumidores e Produtores na Organização de Feiras”

“Controle Social na Alimentação Escolar”

 

Apenas 18% dos municípios brasileiros possuem coleta seletiva.

O que o Brasil ganha e perde com isso


O país perde cerca de R$ 8 bilhões por ano por deixar de reciclar os resíduos que poderiam ter outro fim, mas que são encaminhados aos aterros e lixões das cidades. Este foi o valor estimado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) por encomenda do Ministério do Meio Ambiente. Ainda assim, o volume do lixo urbano reciclado aumentou nos últimos anos. Segundo o Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), passou de 5 milhões de toneladas em 2003 para 7,1 milhões de toneladas em 2008, o que corresponde a 13% dos resíduos gerados nas cidades. Se considerada apenas a fração seca (plástico, vidro, metais, papel e borracha), o índice de reciclagem subiu de 17% em 2004 para 25% em 2008. O retorno financeiro é visível: o setor já movimenta R$ 12 bilhões por ano.
Entre 2000 e 2008, houve um aumento de 120% no número de municípios com coleta seletiva, chegando a 994. A maioria está localizada nas regiões Sul e Sudeste do país. O número, embora importante, ainda não ultrapassa 18% dos municípios brasileiros. Confira, no infográfico abaixo, um pouco mais sobre a reciclagem no Brasil.
 
Dados sobre a reciclagem no Brasil (Foto: Gustavo Campoy)
 
 
Números da reciclagem no Brasil (Foto: Gustavo Campoy)
 
 
 
Faça sua parte (Foto: Editora Globo)