MOVIMENTO NACIONAL DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS – MNCR/RS, repudia veementemente a declaração mentirosa que foi noticiada pela SEMUC-SP sobre violência sofrida pelas companheiras de São Paulo e por outras catadoras de outros estados na EXPOCATADORES 2015.
A EXPOCATADORES é um evento anual em que se discute e debate e os rumos da Reciclagem Popular e a inclusão socioeconômica das catadoras e catadores de materiais recicláveis, luz as políticas publicas e de estados. O MNCR é participante e organizador deste evento, que mobiliza milhares de catadoras e catadores de materiais recicláveis do Brasil, América Latina entre outros continentes. Sendo a última ocorrida entre os dias 30 de novembro e 02 de dezembro, em São Paulo, no Centro de Eventos do Anhembi, palco dos fatos ocorridos.
Para o ultimo dia de evento, havíamos encaminhado de realizar uma marcha nacional de catadoras e catadores com vistas a tornar mais públicas as lutas as quais o MNCR vem protagonizando ao longo dos anos, sendo encaminhado que, ao final do segundo dia de evento, catadoras e catadores definiriam sobre a marcha nacional.
Ao iniciar as atividades de organização da marcha, algumas catadores vinculadas a SEMUC-SP, juntamente com algumas catadoras de outros estados, subiram ao palco solicitando uso do espaço, para falarem sobre uma oficina paralela, que as mesmas haviam realizado na parte da tarde.
A condução da atividade estava a cargo do membro da equipe de articulação nacional do MNCR, Alex Cardoso ao qual havia sido encaminhado anteriormente pela comissão nacional do MNCR, informou assim que fosse encaminhando a marcha, estaria a disposição para que elas pudessem fazer sua intervenção, que por elas, foi encarado como autoritarismo e machismo, sendo uma violência contra as mulheres.
Esta ação, fez com que a condução sabiamente fosse encaminhada a plenária, que amplamente tem a participação de e presença de mulheres catadoras. Esta ação, foi de imediato aceita pelas representantes da SEMUC-SP que quando perguntado á plenária sobre qual seria a discussão seria primeiro encaminhado: A intervenção das mulheres catadoras ou a Organização da Marcha Nacional que amplamente definiu sobre a organização da Marcha Nacional, assim sendo encarado e gritado pelas mulheres da SEMUC-SP como “manipulação”da plenária, cobrando aos gritos o uso do microfone.
Por apoio e contribuição de outras catadoras e catadores de outros estados, mais uma vez foi proposto então que uma das representantes da SEMUC-SP tivesse o uso do microfone para defender e argumentar sobre o uso da palavra primeiro, antes da marcha.
Uma das catadoras, fez uso da palavra não para defender sua proposta de falar primeiro, mas sim para já, fazer sua intervenção, sendo que ao final, outra já pegou o microfone e começou a falar. Destacamos aqui, que diante dos ocorridos, as outras catadoras dos outros estados, baixaram seus cartazes sendo que algumas inclusive desceram do palco.
Ataques ao MNCR e a organização do evento foram feitos assim como várias propostas, as quais em partes concordamos, porém deve ser discutidas nas instancias do MNCR desde as milhares de Bases Orgânicas, Comitês e Coordenações Estaduais, para enfim ser apresentada e definida pela comissão nacional.
Ressaltamos que não houve VIOLÊNCIA DE QUALQUER ESPÉCIE, que precisamos nos colocar de braços com os companheiros nominados na nota, Alex Cardoso, que, por desempenhar a tarefa de conduzir o debate, fez isso, conduziu o debate, nada mais do que isso. Fez isso sem criar clima de hostilidade, que se viu por parte das companheiras que exigiram fala imediata, enquanto houve votação de ordem da pauta, e a si coube o encerramento. NÃO HOUVE TRUCULÊNCIA, mas a decisão da maioria assim como dos outros companheiros que foram citados Eduardo de Paula e Carlos Alencastro, que fizeram não menos do que contribuir nos encaminhamentos.
Informamos que entendemos que houve sim um desrespeito pela plenária que deve ser soberana quando consultada e que decidiu sobre a discussão da organização da marcha.
Queremos ainda informar sobre as formas em que tal secretaria profere seus problemas e acusação, tão infundadas que ao invés de construir, acaba por afastando ainda mais sua organização do seio do MNCR, que é organizados pelas catadoras e também pelos catadores de materiais recicláveis, sem exclusão por razão de cor, religião, gênero ou outros que são frutos não menos do capitalismo que apenas visa o avanço individual ao coletivo.
Informamos que a Pauta da Expocatadores foi definida pela Comissão Nacional(dois representantes de cada estado) assim como os convidados, expositores e painelistas, sendo que por definição da mesma, as catadoras e catadores da comissão nacional estavam convidadas a estarem desde a sexta feira dia 27/11/2015, tendo várias discussões sobre a organização do evento, em que a catadora Matilde, poderia fazer parte. Ressaltamos que nenhuma proposta foi encaminhada pela SEMUC-SP ao MNCR e a Comissão Nacional.
Ainda, na segunda feira, dia 30/11/2015, no primeiro dia da Expocatadores, nenhuma intervenção ou mesmo participação da SEMUC-SP foi registrada, sendo que somente tiveram participação no segundo dia, quando a mesma teve uso da plenária, para duas catadoras apresentarem as lutas das mulheres, sendo de nenhuma forma, as mesmas se utilizaram deste espaço para fazer tais propostas.
Quanto a definição da cor da bandeira, a mesma foi definida pelo MNCR ao qual direcionou uma carta a SEMUC-SP juntamente com uma comissão de mulheres catadoras dos outros estados, que levaram não somente a carta, mas sim a discussão para que pudesse, te todas as formas, não excluir nenhuma catadora.
Ainda, informamos que nas reuniões da comissão nacional e ainda na reunião das coordenações das caravanas definiu por ter somente a bandeira do MNCR Nacional, de cor Verde, que sob consulta pela plenária, aprovada, retirando toda e qualquer responsabilidade sobre o catador Alex Cardoso, que apenas executou a tarefa de consultar.
Informamos que quanto a comissão nacional, faz-se presente mulheres catadoras de todos os estados brasileiros, inclusive estas manifestaram seu descontentamento frente as ações da SEMUC-SP no palco da Expocatadores.
Assim, o espaço não foi usado contrário a SEMUC-SP, mas sim pelo MNCR como um todo, a nível nacional, sendo que quando estávamos fazendo os encaminhamentos sobre a marcha A SEMUC-SP abandonou o palco e plenária. Sendo estas as nossas objeções quanto às colocações que foram postas na nota que estamos respondendo, colocando que quanto a participação destas em representação nacional, a mesma deve ser definida pelo MNCR/SP e depois pela comissão nacional, não cabendo a nenhum catador ou catadora definir, senão o MNCR e sua forma de organização.
Estamos juntas na luta interna por espaço e respeito. Sabemos da veracidade de todo o quanto dito na carta. Concordamos com a necessidade de que nossas filhas e filhos participem do evento (e de todos os que acontecerem), que tenha espaço para que possam ficar enquanto os trabalhos são feitos, que a distribuição dos espaços seja igualitária entre comitês e quem mais se interessar sem privilégio para patrocinadores e empresas privadas ou públicas; Muitas vezes ficamos sem respostas aos nossos questionamentos, assim como acontece com a SEMUC-SP. Logo, sabemos do que falam, e não nos colocamos contra nada disso. Ao contrário.
Somos todas solidárias e enfrentamos as mesmas dificuldades que a SEMUC-SP, do que efetivamente precisamos, ao contrário do que está sendo feito, cessar as discussões internas e dirigir nossos esforços para que nossos espaços sejam assegurados, sem agressão de qualquer espécie, principalmente entre nossa categoria, com garantias que o MNCR pertence a todas e todos.
Por isso é que escrevemos esta nota, para nos solidarizar aos companheiros Alex Cardoso, Eduardo de Paula e Carlos Alencastro, que não praticaram QUALQUER ATO DE VIOLÊNCIA, seja moral, verbal ou psicológica contra a SEMUC-SP, ao contrário do que foi dito por estas. Haviam 47 catadoras e catadores do Rio Grande do Sul presentes durante o desenrolar dos fatos, e podemos assegurar pessoalmente e perante quem se interessar, que de forma nenhuma houve violência, truculência e desrespeito as catadoras .
Sem mais, despedimo-nos com desejos de inclusão a todas e todos catadoras e catadores para de forma solidária avançar na reciclagem popular e na consolidação de uma nova sociedade, baseada nos princípios solidários do cooperativismo e do MNCR.
Para o ultimo dia de evento, havíamos encaminhado de realizar uma marcha nacional de catadoras e catadores com vistas a tornar mais públicas as lutas as quais o MNCR vem protagonizando ao longo dos anos, sendo encaminhado que, ao final do segundo dia de evento, catadoras e catadores definiriam sobre a marcha nacional.
Ao iniciar as atividades de organização da marcha, algumas catadores vinculadas a SEMUC-SP, juntamente com algumas catadoras de outros estados, subiram ao palco solicitando uso do espaço, para falarem sobre uma oficina paralela, que as mesmas haviam realizado na parte da tarde.
A condução da atividade estava a cargo do membro da equipe de articulação nacional do MNCR, Alex Cardoso ao qual havia sido encaminhado anteriormente pela comissão nacional do MNCR, informou assim que fosse encaminhando a marcha, estaria a disposição para que elas pudessem fazer sua intervenção, que por elas, foi encarado como autoritarismo e machismo, sendo uma violência contra as mulheres.
Esta ação, fez com que a condução sabiamente fosse encaminhada a plenária, que amplamente tem a participação de e presença de mulheres catadoras. Esta ação, foi de imediato aceita pelas representantes da SEMUC-SP que quando perguntado á plenária sobre qual seria a discussão seria primeiro encaminhado: A intervenção das mulheres catadoras ou a Organização da Marcha Nacional que amplamente definiu sobre a organização da Marcha Nacional, assim sendo encarado e gritado pelas mulheres da SEMUC-SP como “manipulação”da plenária, cobrando aos gritos o uso do microfone.
Por apoio e contribuição de outras catadoras e catadores de outros estados, mais uma vez foi proposto então que uma das representantes da SEMUC-SP tivesse o uso do microfone para defender e argumentar sobre o uso da palavra primeiro, antes da marcha.
Uma das catadoras, fez uso da palavra não para defender sua proposta de falar primeiro, mas sim para já, fazer sua intervenção, sendo que ao final, outra já pegou o microfone e começou a falar. Destacamos aqui, que diante dos ocorridos, as outras catadoras dos outros estados, baixaram seus cartazes sendo que algumas inclusive desceram do palco.
Ataques ao MNCR e a organização do evento foram feitos assim como várias propostas, as quais em partes concordamos, porém deve ser discutidas nas instancias do MNCR desde as milhares de Bases Orgânicas, Comitês e Coordenações Estaduais, para enfim ser apresentada e definida pela comissão nacional.
Ressaltamos que não houve VIOLÊNCIA DE QUALQUER ESPÉCIE, que precisamos nos colocar de braços com os companheiros nominados na nota, Alex Cardoso, que, por desempenhar a tarefa de conduzir o debate, fez isso, conduziu o debate, nada mais do que isso. Fez isso sem criar clima de hostilidade, que se viu por parte das companheiras que exigiram fala imediata, enquanto houve votação de ordem da pauta, e a si coube o encerramento. NÃO HOUVE TRUCULÊNCIA, mas a decisão da maioria assim como dos outros companheiros que foram citados Eduardo de Paula e Carlos Alencastro, que fizeram não menos do que contribuir nos encaminhamentos.
Informamos que entendemos que houve sim um desrespeito pela plenária que deve ser soberana quando consultada e que decidiu sobre a discussão da organização da marcha.
Queremos ainda informar sobre as formas em que tal secretaria profere seus problemas e acusação, tão infundadas que ao invés de construir, acaba por afastando ainda mais sua organização do seio do MNCR, que é organizados pelas catadoras e também pelos catadores de materiais recicláveis, sem exclusão por razão de cor, religião, gênero ou outros que são frutos não menos do capitalismo que apenas visa o avanço individual ao coletivo.
Informamos que a Pauta da Expocatadores foi definida pela Comissão Nacional(dois representantes de cada estado) assim como os convidados, expositores e painelistas, sendo que por definição da mesma, as catadoras e catadores da comissão nacional estavam convidadas a estarem desde a sexta feira dia 27/11/2015, tendo várias discussões sobre a organização do evento, em que a catadora Matilde, poderia fazer parte. Ressaltamos que nenhuma proposta foi encaminhada pela SEMUC-SP ao MNCR e a Comissão Nacional.
Ainda, na segunda feira, dia 30/11/2015, no primeiro dia da Expocatadores, nenhuma intervenção ou mesmo participação da SEMUC-SP foi registrada, sendo que somente tiveram participação no segundo dia, quando a mesma teve uso da plenária, para duas catadoras apresentarem as lutas das mulheres, sendo de nenhuma forma, as mesmas se utilizaram deste espaço para fazer tais propostas.
Quanto a definição da cor da bandeira, a mesma foi definida pelo MNCR ao qual direcionou uma carta a SEMUC-SP juntamente com uma comissão de mulheres catadoras dos outros estados, que levaram não somente a carta, mas sim a discussão para que pudesse, te todas as formas, não excluir nenhuma catadora.
Ainda, informamos que nas reuniões da comissão nacional e ainda na reunião das coordenações das caravanas definiu por ter somente a bandeira do MNCR Nacional, de cor Verde, que sob consulta pela plenária, aprovada, retirando toda e qualquer responsabilidade sobre o catador Alex Cardoso, que apenas executou a tarefa de consultar.
Informamos que quanto a comissão nacional, faz-se presente mulheres catadoras de todos os estados brasileiros, inclusive estas manifestaram seu descontentamento frente as ações da SEMUC-SP no palco da Expocatadores.
Assim, o espaço não foi usado contrário a SEMUC-SP, mas sim pelo MNCR como um todo, a nível nacional, sendo que quando estávamos fazendo os encaminhamentos sobre a marcha A SEMUC-SP abandonou o palco e plenária. Sendo estas as nossas objeções quanto às colocações que foram postas na nota que estamos respondendo, colocando que quanto a participação destas em representação nacional, a mesma deve ser definida pelo MNCR/SP e depois pela comissão nacional, não cabendo a nenhum catador ou catadora definir, senão o MNCR e sua forma de organização.
Estamos juntas na luta interna por espaço e respeito. Sabemos da veracidade de todo o quanto dito na carta. Concordamos com a necessidade de que nossas filhas e filhos participem do evento (e de todos os que acontecerem), que tenha espaço para que possam ficar enquanto os trabalhos são feitos, que a distribuição dos espaços seja igualitária entre comitês e quem mais se interessar sem privilégio para patrocinadores e empresas privadas ou públicas; Muitas vezes ficamos sem respostas aos nossos questionamentos, assim como acontece com a SEMUC-SP. Logo, sabemos do que falam, e não nos colocamos contra nada disso. Ao contrário.
Somos todas solidárias e enfrentamos as mesmas dificuldades que a SEMUC-SP, do que efetivamente precisamos, ao contrário do que está sendo feito, cessar as discussões internas e dirigir nossos esforços para que nossos espaços sejam assegurados, sem agressão de qualquer espécie, principalmente entre nossa categoria, com garantias que o MNCR pertence a todas e todos.
Por isso é que escrevemos esta nota, para nos solidarizar aos companheiros Alex Cardoso, Eduardo de Paula e Carlos Alencastro, que não praticaram QUALQUER ATO DE VIOLÊNCIA, seja moral, verbal ou psicológica contra a SEMUC-SP, ao contrário do que foi dito por estas. Haviam 47 catadoras e catadores do Rio Grande do Sul presentes durante o desenrolar dos fatos, e podemos assegurar pessoalmente e perante quem se interessar, que de forma nenhuma houve violência, truculência e desrespeito as catadoras .
Sem mais, despedimo-nos com desejos de inclusão a todas e todos catadoras e catadores para de forma solidária avançar na reciclagem popular e na consolidação de uma nova sociedade, baseada nos princípios solidários do cooperativismo e do MNCR.
CATADORAS E CATADORES DO Comite Hilma Cardoso / Rede CATAPOA
Porto Alegre, 09 de dezembro de 2015.
Porto Alegre, 09 de dezembro de 2015.
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