terça-feira, 22 de setembro de 2015

Caem preços de materiais recicláveis

O preço de materiais recicláveis tem afetado a renda de catadores de papel, que estão recebendo praticamente a metade do que ganhavam há alguns meses. A retração nos preços dos materiais, no período de três meses, chega a 400%, como o quilo da garrafa pet de óleo, que em setembro custava R$ 0,40 e hoje custa R$ 0,08.

Os dados foram fornecidos pela Acrepom (Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Outros Materiais Recicláveis), entidade que trabalha pela preservação ambiental e também com a segurança social dos catadores.

Segundo o associado Paulo Figueiredo da Silva, 65 anos, no mês passado ele recebeu R$ 340 pela coleta de materiais reciclados, 15% a menos na comparação com a média recebida mensalmente, de R$ 400. "Às vezes, recebo até um salário mínimo, mas nesses últimos meses está difícil.”

FALTA
  Para muitos, R$ 50 pode não fazer diferença, mas para mim faz muita falta", afirma. Associado da Acrepom há seis anos, Silva trabalha das 6h30 às 17h40, de segunda a sábado. Por dia, recolhe em média cem quilos de material reciclado, a maioria papelão. "Minha sorte é não pagar aluguel", disse. Silva mora em uma casa mantida pela Acrepom, para associados que não têm moradia, no bairro Hilda Mandarino.

  Na profissão há 15 anos, o catador de recicláveis, Antônio Marcos da Silva, 55, também está sentindo a queda no preço dos materiais. Sua renda, que chegava a R$ 1,2 mil mensal, hoje não ultrapassa R$ 600. Desse valor, R$ 250 são destinados ao pagamento do aluguel de um imóvel no Umuarama. Antônio trabalha das 6h às 22h, recolhendo principalmente papelão e plástico na área central do município.

RECUO
  Por mês, o trabalho rende em média cinco toneladas de material reciclável. "Nem mesmo recolhendo mais materiais devido à abertura do comércio em horário diferenciado vou conseguir receber o mesmo valor de antes", calcula. O preço pago pelo papel que recolhe caiu de R$ 0,20 (quilo) para R$ 0,10, desde setembro. "Minha sorte é que vários lojistas colaboram comigo", disse. Ele recolhe materiais da área central do município. Por dia, transporta em média 200 quilos de material, que enchem um carrinho.

Carlos Alberto Moreno, 40, está recebendo ainda menos pelo quilo do papelão recolhido das ruas: R$ 0,05. A alegação do comprador, segundo ele, é de queda tradicional no final do ano, quando a produção recua. "Eles (compradores) nunca têm uma explicação correta. Sei que não é isso. No final do ano, os preços costumam cair, mas não tanto quanto agora", afirma.

RENDA
Na coleta de materiais recicláveis há quatro anos, Moreno afirma que ganhava em média entre R$ 500 e R$ 600 mensais. No último mês, os produtos renderam R$ 200. Para completar a renda da família, composta de seis pessoas, sendo apenas dois trabalhadores - ele e o genro - Moreno atua na construção civil, como pintor. "Ainda bem que tenho esse outro bico, senão estaria passando fome", disse.

Queda se intensificou em setembro

Catadores e entidades afirmam que é normal a queda no preço dos produtos reciclados nesta época do ano. No entanto, o recuo nos preços dos materiais nos últimos três meses já ultrapassa a normalidade.

Dados da Acrepom mostram a desvalorização no preço dos materiais recicláveis desde setembro. A maior queda foi no quilo das garrafas pet óleo, que caiu de R$ 0,40 para R$ 0,08 (queda de 400%). O quilo do ferro, que era comprado por R$ 0,20, vale hoje R$ 0,05, diferença de 75%. Os papéis mistos (coloridos e jornais) caíram de R$ 0,15 para R$ 0,06 (quilo), recuo de 60%. O quilo do papel branco teve queda de 40%, saindo dos R$ 0,30 para os atuais R$ 0,18. As embalagens Tetra Pak estão valendo pelo menos 33% a menos no mercado. Em setembro, o produto era comercializado por R$ 0,12, hoje está R$ 0,08. O alumínio caiu de R$ 3,50 para R$ 2,50, no período (29%). As garrafas pet também estão com os preços lá embaixo. O quilo que antes custava R$ 1,05 sai agora por R$ 0,80, redução de 24%.

De acordo com a recepcionista Lucilene Borges, da Acrepom, a maioria dos catadores da entidade não conseguiu atingir o ganho mensal, que varia entre R$ 415 e R$ 500. "Tem associado que conseguia receber até R$ 700 por mês, o que não aconteceu em novembro, mesmo recolhendo o mesmo volume de materiais", afirmou. Devido aos baixos preços, a Acrepom suspendeu a compra de materiais de terceiros, remunerando apenas produtos recolhidos pelos associados, além de aceitar doações.

Os papéis recolhidos pela Acrepom são vendidos para uma empresa de Birigüi e os demais produtos são comercializados com empresas de Araçatuba. A.G.

Crise financeira agrava cenário

A crise financeira internacional não afetou diretamente os preços dos materiais reciclados, mas contribui para jogar os preços ainda mais para baixo. Com o recuo da produção das indústrias, a compra desse tipo de material também diminuiu. No entanto, o principal motivo é o excesso de produto no mercado.

Segundo o empresário Dailton Fernandes Braz, proprietário de uma empresa atacadista de papéis de Birigüi, o preço do papelão, por exemplo, está em queda desde outubro do ano passado. "Em 2007, houve falta de produto no mercado e algumas empresas importaram materiais. Quando toda a importação chegou começou a ter sobra", explica.

A queda nos preços atingiu toda a cadeia, desde os catadores até os atacadistas que vendem diretamente para as indústrias, e foi mais acentuada nos últimos três meses. No final do primeiro semestre de 2007, o papelão ondulado era comercializado com as indústrias entre R$ 500 e R$ 550 a tonelada. Hoje, depois da queda brusca, está entre R$ 200 e R$ 240, redução de 52% e 64%.

Além do preço baixo, as condições de pagamento foram esticadas. "Recebíamos dentro de 30 a 45 dias, hoje o prazo é de 70 a 90 dias", revela. É constante o pedido de prorrogação de duplicatas e a inadimplência está em alta.

A previsão é de uma melhora no final de 2009 e início de 2010. "Com os preços baixos, haverá um desestímulo para a coleta, já que a remuneração não é boa. Com isso, é bem provável uma falta de produto no mercado e um aumento nos preços", analisa. A empresa compra cerca de 400 toneladas por mês de papel e vende para indústrias de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. A.G.
 
Fonte: Dep. Comunicação Uniciclar.

Começa sexta-feira (25) a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável.

Mais de 150 líderes mundiais são esperados para participar na Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, que acontece entre 25 e 27 de setembro na sede da ONU em Nova York, para adotar formalmente uma nova agenda de desenvolvimento sustentável. Esta agenda servirá como plataforma de ação da comunidade internacional e dos governos nacionais na promoção da prosperidade comum e do bem-estar para todos ao longo dos próximos 15 anos.
Em uma declaração emitida após o consenso alcançado pelos Estados-membros sobre o documento final da Cúpula, em 2 de agosto, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse: “[O acordo] abrange uma agenda universal, transformadora e integrada que anuncia um momento decisivo histórico para nosso mundo”.
“Esta é a Agenda do Povo, um plano de ação para acabar com a pobreza em todas as suas dimensões, de forma irreversível, em todos os lugares, não deixando ninguém para trás”, disse.
Acordada pelos 193 Estados-membros da ONU, a agenda proposta, intitulada “Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, consiste de uma Declaração, 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas, uma seção sobre meios de implementação e uma renovada parceria mundial, além de um mecanismo para avaliação e acompanhamento.
A agenda é única em seu apelo por ação a todos os países – pobres, ricos e de renda média. Ela reconhece que acabar com a pobreza deve caminhar lado a lado com um plano que promova o crescimento econômico e responda a uma gama de necessidades sociais, incluindo educação, saúde, proteção social e oportunidades de trabalho, ao mesmo tempo em que aborda as mudanças climáticas e proteção ambiental. Ela também cobre questões como desigualdade, infraestrutura, energia, consumo, biodiversidade, oceanos e industrialização.
A nova agenda de desenvolvimento sustentável se enquadra no êxito do resultado da Conferência sobre o Financiamento para o Desenvolvimento, recentemente concluída em Adis Abeba (Etiópia). Espera-se que ela também afete positivamente as negociações sobre um novo acordo climático significativo e universal, que acontecerá em Paris (França), em dezembro deste ano.
Processo Intergovernamental rumo à Ação Global para as Pessoas e o Planeta
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que produziram o mais bem-sucedido movimento antipobreza da História, serve como um trampolim para a nova agenda de desenvolvimento sustentável que será adotada por líderes mundiais.
Desde a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992 – a Cúpula da Terra – no Rio de Janeiro, o mundo identificou um novo caminho para o bem-estar humano, o do desenvolvimento sustentável. O conceito de desenvolvimento sustentável, apresentado na Agenda 21, reconhece que o desenvolvimento econômico deve ser equilibrado com um crescimento que responda às necessidades das pessoas e proteja o meio ambiente.
A nova agenda de desenvolvimento sustentável baseia-se no resultado da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável de 2002, da Cúpula de 2010 sobre os ODM, o resultado da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável de 2012 (Rio+20) e os pontos de vista de pessoas em todo o mundo.
Reconhecendo os sucessos dos ODM, os países concordaram sobre “O futuro que Queremos” – o documento final do Rio+20 – para estabelecer um grupo de trabalho aberto para elaborar um conjunto de metas de desenvolvimento sustentável para consideração e ação apropriada. Depois de mais de um ano de deliberações consultivas abrangentes e intensivas, o Grupo de Trabalho Aberto propôs 17 objetivos específicos com 169 metas associadas.
As negociações intergovernamentais sobre a composição das metas durou mais de dois anos e incluiu numerosas contribuições da sociedade civil e outras partes interessadas. As consultas inclusivas e transparentes levaram ao alcance de um consenso em 2 de agosto do documento final para a nova agenda de desenvolvimento sustentável.
A nova agenda será oficialmente adotada pelos líderes mundiais na Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, que acontece nos dias 25, 26 e 27 de setembro de 2015.
DA REDAÇÃO O ESTADO ONLINE
Fonte: ONU
(NR)

Dep. Comunicação Uniciclar

Regime legal da logística reversa dos resíduos sólidos.

Após vinte e um anos de discussões no Congresso Nacional, foi aprovada em 02/08/10 a Lei 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Em resumo, o novo marco legislativo dispõe que todos os participantes da cadeia produtivo-econômica são responsáveis pela gestão integrada e gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos.
Para a indústria isso significa, em termos econômicos, a incorporação de um novo custo operacional que antes não pesava sobre as finanças da empresa. Afinal, até então, o dano ambiental decorrente do descarte inadequado dos rejeitos de determinado bem de consumo ou suas embalagens não era responsabilidade da indústria produtora. Vale dizer que o custo ambiental decorrente da poluição era suportado por toda coletividade, mas não era incorporado ao custo
de produção.
Assim, ao atribuir a toda cadeia produtiva a responsabilidade pela gestão desse passivo ambiental, o legislador impôs à indústria a incorporação dos custos relativos ao controle e gerenciamento dos resíduos sólidos.
Porém, em consonância com os avanços no estudo da economia ambiental, o legislador não adotou, de forma pura e simples, o princípio do poluidor-pagador, atribuindo ao agente poluidor o pagamento de uma taxa em valor equivalente ao dano ambiental causado pela sua atividade.
Ao invés de impor uma taxa pecuniária compensatória pelo dano causado, o legislador preferiu compelir o agente econômico a tomar medidas concretas no sentido de prevenir ou reparar a poluição gerada por sua atividade, impondo, consequentemente, a adoção de novos processos e o desenvolvimento de novas tecnologias. E é justamente nesse ponto que surge um mercado completamente novo e repleto de desafios.
Para se entender melhor, vale observar como é que esse processo está ocorrendo, de fato, no Estado do Paraná: O Paraná destacou-se nacionalmente pela forma como tem tratado a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos. Acreditando na possibilidade de diálogo entre o Estado e a iniciativa privada, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente lançou Editais de Chamamento a diversos setores da indústria, convocando-os a apresentar Planos de Logística Reversa factíveis.
Esses planos são analisados pela equipe técnica da Secretaria, discutidos com o setor produtivo e, uma vez estabelecido o consenso, é celebrado um Acordo Setorial, que no âmbito estadual ganha à denominação “Termo de Compromisso”. De acordo com informações obtidas recentemente junto à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, já foram celebrados dezessete “Termos de Compromisso”.
Todos esses “Termos de Compromisso” preveem a adoção de medidas focadas na sustentabilidade e que envolvem, usualmente, o emprego de processos e tecnologias sofisticadas no tratamento dos resíduos descartados pelas indústrias. Assim sendo, cresce a demanda por aqueles tipos de bens e serviços que têm por objetivo diminuir ou neutralizar o passivo ambiental inerente à atividade produtiva. Bens e serviços que - conforme previsto nos diversos planos de logística reversa – serão empregados para o gerenciamento e tratamento dos resíduos sólidos no Estado do Paraná.
Em face do cenário exposto, sabe-se que as imposições estabelecidas pela nova Política Nacional de Resíduos Sólidos e a imediata necessidade de adequação do Setor Produtivo aos ditames legais demanda a rápida estruturação de uma “Indústria Ambiental” preparada para atender ao Setor Produtivo paranaense no enfrentamento dos desafios postos pelo Paradigma do Desenvolvimento Sustentável.
Porém, dados colhidos junto à Federação das Indústrias do Estado do Paraná e Secretaria Estadual do Meio Ambiente indicam que a “Indústria Ambiental” não está adequadamente estruturada e desenvolvida no Estado do Paraná. Em que pese à demanda iminente por bens e serviços dessa indústria para atender aos termos de compromisso que já foram celebrados e os muitos planos de logística reversa que ainda serão elaborados, o que se observa é que muito pouco se fez nesse promissor segmento.
Está aberto, portanto, um imenso e novo mercado, ao mesmo tempo promissor e extremamente desafiador. Por um lado a indústria já instalada terá que se preocupar com a elaboração de programas de gerenciamento de resíduos e planos de logística reversa (documentos que somente serão consistentes se houver a adequada sinergia entre os conhecimentos técnico-ambiental e jurídico).  Por outro lado, surge espaço para o nascimento e desenvolvimento de um novo setor de produtos e serviços, de quem será demandada muita criatividade e inovação no sentido de oferecer às indústrias já instaladas soluções factíveis ao problema do lixo por elas produzido.
Fonte: Dep. Comunição Uniciclar.
Fábio Rodrigo Garcia de Limas

Crise na indústria faz cair procura por papelão e derruba também o preço do plástico reciclável.


Ana Paula Serafim da Silva, 40, foi criada no lixo –literalmente. Aos 11 era catadora em Jardim Gramacho, aterro na região metropolitana do Rio. Do lixo veio a renda que criou a filha. Poucas vezes, porém, o trabalho foi tão mal recompensado.
“O preço dos materiais caiu, minha renda diminuiu. Já estou devendo até no cartão”, diz a catadora, enquanto separa garrafas e papelão num galpão repleto de lixo e baratas perto do aterro, desativado há três anos. “Parece que é a situação do país.”
A renda mensal de Ana Paula encolheu de cerca de R$ 550 em 2014 para R$ 364 neste ano. O dinheiro é suficiente apenas para dar uma “ajudinha” em casa, onde vive com o marido, a filha e, agora, duas netas.
O aperto maior na renda dos catadores das cooperativas de Jardim Gramacho está diretamente ligado à desaceleração econômica, principalmente da indústria.
A menor produção industrial reduziu a demanda pelos insumos fornecidos pelos catadores, derrubando os preços desse material.
O exemplo mais bem acabado está na garrafa plástica (PET) –”filé mignon” dos recicláveis, ao lado da latinha de alumínio. O preço do quilo do PET caiu de R$ 2,40 em junho de 2014 para R$ 1,25 neste mês (-48%).
EFEITO CASCATA
O que afetou os PETs foi principalmente a queda da demanda dos setores automotivo, têxtil e químico. O PET compõe painéis e carpetes de carros e, transformado em resina, é usado na fibra de vidro de ônibus.
Na Aunde, que produz tecidos para bancos de carros, ônibus e caminhões, de 20% a 30% dos fios são de PET reciclado. “Consumimos toneladas deles, mas com a queda de 20% da produção de veículos reduzimos as compras”, diz Felipe Borges, gerente comercial da Aunde.
Marilene de Fátima Albino, 60, recebe cerca de R$ 350 mensais. Um terço disso paga o transporte de casa para o trabalho. Ela não imagina, mas a menor produção de ônibus que a leva ao trabalho afetou sua renda. Pior: a crise como um todo atingiu ainda um de seus dois filhos. “Um deles está desempregado. O outro começou agora a trabalhar”, afirmou ela.
PAPELÃO
O papelão também foi afetado pelo efeito cascata. O produto é insumo da fabricação de caixas, utilizadas pela indústria para embalar basicamente tudo: de alimento a celulares, eletrodomésticos a peças de automóveis.
As vendas de papelão ondulado recuaram 5,69% em maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 272.567 toneladas, segundo a associação do setor.
Com o menor ritmo da indústria e do comércio, o preço do papelão reciclado teve uma queda 20% na Cooperativa Beija-Flor, no Rio. Na Cooper Glicério, em São Paulo, a queda foi de 43%.
Quem compra o papelão dos catadores são os chamados aparistas de papel. Eles separam o material, classificam e revendem para as indústrias. Agora, eles se queixam do aumento de estoques.
“Existe excesso de oferta de papelão”, disse Pedro Vilas Bôas, consultor da Associação das Aparistas de Papel.
Ricardo Trombini, diretor da fabricante de embalagens Trombini, que produz uma em cada três embalagens de papelão vendidas no Sul do país, não descarta mais queda de preço pela frente.
Entre os catadores, o fenômeno provoca mudanças de hábito. Marcos de Paiva, 39, teve de se adaptar: trocou a compra de carne por frango, menos caro. E desistiu ainda de reformar a casa. “Ou troco o armário ou como.”
OUTRAS CAPITAIS
A renda dos catadores encolheu em outras capitais. Na Cooperativa de Recicladores de Maceió, foi de R$ 650 para R$ 580. Na de Pampulha, em Belo Horizonte, de R$ 1.100 para R$ 800. Na Cooper Glicério, em São Paulo, passou de R$ 550 para R$ 400.
A queda da renda dos catadores só não foi maior porque o preço do alumínio –um dos mais rentáveis– subiu de R$ 3,30 para R$ 3,50 nos últimos 12 meses, segundo a associação Jardim Gramacho. O motivo, nesse caso, é o aumento da cotação do dólar.
PREÇO E RENDA LADEIRA ABAIXO
1 PLÁSTICO
A garrafa triturada é usada em painéis e carpetes de carros e na carroceria de ônibus e caminhões.
A produção de veículos automotores, reboques e carrocerias caiu 20% em 12 meses
O PET também é usado em novas garrafas, mas a produção de bebidas caiu 2,1%.
O preço do quilo do PET caiu 48% no mesmo período
2 PAPELÃO
Usado em embalagens. A produção industrial brasileira encolheu 4,8% em 12 meses, e a de caixas de papelão, 2,24%. O preço pago a catadores caiu 20%
3 VIDRO
Também afetado pela crise industrial, o preço do vidro caiu 37%
4 ALUMÍNIO
Dos principais produtos recicláveis, foi o único que registrou alta, de 6%
5 A QUEDA NA RENDA
de junho de 2014 para junho de 2015
RJ – Cooperativas de Jardim Gramacho de R$ 696 para R$ 540
SP – Cooperativa Glicério de R$ 550 para R$ 400
AL – Lixo Urbano, em Maceió de R$ 650 para R$ 580
MG – Cooperativas de Pampulha, em Belo Horizonte de R$ 1.100 para R$ 800
Fonte: Associação dos Catadores de Jardim Gramacho, Coop Barra, Cooper Glicério, Associação de Catadores Beija-Flor, IBGE, Associação do Papel Ondulado

Catadoras e Catadores serão ouvidos por todos os vereadores na Câmara dos Vereadores.

Este é um importante espaço de debate, vistas que o Executivo ainda se nega a conversar ou abrir um mínimo espaço de dialogo, o Legislativo abre este espaço pra discutir o MNCR.
Será nesta quinta feira próxima, dia 24/09/2015 na Câmara dos Vereadores de Porto Alegre, as 14 horas, nesta oportunidade, durante a Quinta Temática.
Acreditamos que será o primeiro espaço de debate onde aparecerão possíveis contrários a proposta, porque até agora, estes somente se escondem ou mesmo se negam a discutir. Acreditamos ainda que este debate, será um grande divisor de águas e facilitará ainda mais a nossa luta, vistas que inimigos tendem a se revelar.
Queremos também que vocês, catadoras e catadores de materiais recicláveis, militante das causas sociais e ambientais, apoiadores das catadoras e catadores apareçam pra acompanhar, contribuir opinar sobre os debates, juntamente com o MNCR e Rede Catapoa.
A coleta seletiva solidária e a base de qualquer evolução das catadoras e catadores em qualquer perspectiva que quiserem, pois ela é a mantedora dos materiais recicláveis e a garantidora do contato direto entre a catadora, o catador e o gerador de resíduos, no caso, a sociedade, compreendendo a todas e todos, desde as casas, condomínios, empresas, escritórios, escolas e etc...
Lutar, Criar, Reciclagem Popular
Coleta Seletiva Sem Catador é Lixo!
Poa quer Coleta Seletiva Solidária, apoie esta ideia!

Nesta quinta feira, catadoras e catadores de materiais recicláveis estarão na Câmara dos Vereadores para falarem da Coleta Seletiva Solidária a todas e todos vereadoras e vereadores de Porto Alegre.
Por: Alex Cardoso.
Fonte: Dep. Comunicação Uniciclar 

domingo, 20 de setembro de 2015

Catadores Cobram Prefeitura de Porto Alegre

Esta manhã durante o lançamento da Estação Reciclapoa da Prefeitura de Porto Alegre, catadores cobraram da prefeitura resposta quanto aos encaminhamentos que as leis de resíduos apontam, como a Coleta Seletiva Solidária. A prefeitura falou em seu discurso das dificuldades em relação a coleta seletiva, que não dão conta de alimentar as organizações de catadores existentes, porque a sociedade Porto-alegrense não esta separando corretamente seus resíduos.
Enquanto catadores organizados, sabemos que os problemas são outros, assim como a falta de dialogo com a sociedade os ter seus investimentos somente na iniciativa privada.
Cobramos a resposta da prefeitura porque ainda queremos dialogar, foi este o recado dado a prefeitura de Porto Alegre.


Poa quer Coleta Seletiva Solidária!

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Catadores de Materiais Recicláveis

O papel dos catadores de materiais recicláveis
Os catadores de materiais recicláveis ou podemos chamar de classificadores são grandes parceiros para a promoção da reciclagem. São trabalhadores que atuam há muitos anos, desde os tempos dos garrafeiros, com a coleta, classificação e destinação dos resíduos, permitindo o seu retorno à cadeia produtiva. O trabalho desenvolvido por eles reduz os gastos públicos com o sistema de limpeza pública, aumenta a vida útil dos aterros sanitários, diminui a demanda por recursos naturais, e fomenta a cadeia produtiva das indústrias recicladoras com geração de trabalho.



      Em janeiro de 2007, foi sancionada a Lei nº 11.445 que traz no Art. 57, modificando a lei de licitações e contratos - Lei 8666/93, a previsão de dispensa de licitação para associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis.
O MMA em parceria com o IPEA está desenvolvendo o Programa de pagamento por serviços ambientais urbanos. No primeiro momento, o Programa está sendo desenvolvido com foco na reciclagem e nos serviços prestados pelos Catadores de materiais recicláveis. Nesse contexto, tem-se como objetivo: desenvolvimento de metodologia para valoração dos serviços ambientais prestados pela reciclagem , como subsídio para formulação de políticas públicas e reduzir a volatilidade dos preços dos materiais recicláveis, com alcance social para os catadores.

Quando falamos em resíduos sólidos, estamos nos referindo a algo resultante de atividades de origem urbana, industrial, de serviços de saúde, rural, especial ou diferenciada.
Esses materiais gerados nessas atividades são potencialmente matéria prima e/ou insumos para produção de novos produtos ou fonte de energia.

Ao segregarmos os resíduos, estamos promovendo os primeiros passos para sua destinação adequada. Permitimos assim, várias frentes de oportunidades como: a reutilização; a reciclagem; o melhor valor agregado ao material a ser reciclado; a melhores condições de trabalho dos catadores ou classificadores dos materiais recicláveis; a compostagem; menor demanda da natureza; o aumento do tempo de vida dos aterros sanitários e menor impacto ambiental quando da disposição final dos rejeitos.


Prefeituras atrasadas ainda insistem em Privatizar os serviços.


Sabemos que três importante setores são os que mais tiram o nosso sono e que estes não são enfrentados pela maioria dos políticos e suas politicagem.
Estes mesmos setores são extremamente organizados com suas MÁFIAS e tem muitas raízes, inclusive por dentro dos sistema judiciário e outros, caso contrário não se manteriam como vem se mantendo e cada vez mais se firmando em nosso País.
São eles: Mafia do lixo, Mafia dos Transportes e Mafia da Construção Civil.
Estas máfias, organizadas em torno de grandes empresas Brasileiras, as quais fecham e abrem portas todos os dias no Brasil são as maiores causadoras de sub-empregos no Brasil, onde cobram muito pelo "Trabalho" mas que exploram e pagam pouco aos trabalhadores.
Enquanto Catadoras e Catadores, juntamente com boa parte da sociedade, contra a Mafia do Lixo, que é invisível mas que obviamente se esconde atras de muitas mesas e canetas de muitos dos nossos governantes. Por este e por muitos outros óbvios motivos, lutamos outrora por construção de marco legais que acolhe-sem nossas reivindicações e agora para que os governos a cumpram.
Sabemos muito bem que a privatização trás benefícios. benefícios somente a partidos políticos e politiqueiros, porque a sociedade mesmo, só perde com isso. Desde as ineficiências na prestação de importantes serviços, como nos atrasos de obras, superfaturamentos e ainda por cima, equipamentos e materiais de baixa qualidade, tudo na ótica de excluir cada vez mais o povo, as trabalhadoras e trabalhadores.
Desde os anos 2000 lutamos pela valorização e reconhecimento em Porto Alegre, em 2001 na primeira luta enquanto MNCR, em 2003 apresentando a primeira proposta de valorização e pagamento das catadoras ou ainda na luta contra o projeto excludente do então Vereador e agora Vice Prefeito de Porto Alegre Sebastião Melo que extingue e persegue as catadoras e catadores individuais de carrinho e carroça.
Vejam que a reivindicação pela Coleta Seletiva Solidária vem a muitos anos sendo uma luta da categoria, antes pelas proposições que não eram aceitas e agora cobrando a efetivação das leis. Desta forma vemos a manifestação e a operação da Mafia do Lixo, pois governantes sequer sentam pra negociar com a categoria.
O caminho é a luta e o apoio das moradoras e moradores de Porto Alegre, que tem consciência sobre a importância do nosso trabalho junto a economia do município, a inclusão social e ainda a defesa ambiental.
Porto Alegre, junte-se a nós contra a Mafia e a politicagem!
Poa quer Coleta Seletiva Solidária, apoie Esta Ideá.

Catadores lançam campanha por reconhecimento e participação na Coleta Seletiva


Relatório destacou como uma das boas práticas do estabelecimento as atividades mo Centro de Reciclagem |Foto: Claudio Fachel/Palácio Piratini)
Catadores trabalham em centros de reciclagem |Foto: Claudio Fachel/Palácio Piratini

Informações Publicadas no Site www.sul21.com.br
Estamos em campanha e seu apoio assim como do Sul21 é muito importante.

Débora Fogliatto

Uma campanha para valorizar o trabalho de catadores e catadoras em Porto Alegre foi lançada este mês, mas é fruto de discussões e reivindicações existentes há anos. A categoria alega ser desvalorizada pela Prefeitura Municipal, que não contrata os trabalhadores para realizar a Coleta Seletiva, optando por fazer licitações de empresas privadas, e implementa uma lei que busca acabar com as carroças e carrinhos.
A conversa entre o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e o poder público foi iniciada em 2003, mas com o passar dos anos não resultou em maior reconhecimento da categoria. Atualmente, eles acabam realizando um trabalho paralelo ao do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), que realiza a Coleta Seletiva. Ao mesmo tempo, milhares de resíduos são recolhidos diariamente por catadores, que trabalham em galpões de reciclagem em condições geralmente precárias.
Os catadores argumentam que o Código Municipal de Limpeza Urbana prevê a contratação de seus serviços para a Coleta Seletiva, através de suas organizações, mas isso não é cumprido pelo poder municipal. Recentemente, a Prefeitura anunciou o edital de licitação para contratação de uma nova empresa para realizar a coleta.
Diante da ausência de respostas, os catadores lançaram a campanha Coleta Seletiva Solidária, que permite que a população apoie sua luta através da separação de lixo para ser recolhido por eles. “Estamos nos mobilizando para que as pessoas intercedam no apoio aos catadores, para que a Prefeitura invista no protagonismo dos trabalhadores ao invés de na iniciativa privada”, explicou Alex Cardoso, líder do MNCR no Rio Grande do Sul.
Ele conta que havia negociações sendo feitas com uma equipe técnica da Prefeitura, mas que nunca aconteceram no âmbito político. “Iniciamos uma negociação com os técnicos, para a criação de um plano piloto de coleta seletiva, com bairros Tristeza e Assunção. Em dezembro, encaminhamos um documento para o DMLU para oficializar a cooperativa, mas eles nunca responderam”, contou Alex. A partir daí, o diálogo com o Executivo foi cortado, segundo ele.
Foto: Ocimar Pereira / PMPADMLU recolhendo resíduos: catadores pedem participação | Foto: Ocimar Pereira / PMPA
Na quarta-feira (26), representantes do movimento foram até o Ministério Público apresentar os documentos que já foram encaminhados para a Prefeitura e as determinações do Código de Limpeza. A reivindicação é que o órgão possa cobrar uma resposta por parte do poder municipal.
O DMLU argumenta que a coleta Seletiva é feita por meio de contratos regulares desde 1991, e que o processo está “bem constituído na cidade”, portanto, a nova licitação apenas mantém o processo, além de “ampliar e qualificar”. Através do programa Todos Somos Porto Alegre, a Prefeitura diz manter contato e diálogo com os catadores. “O programa visa à emancipação de carroceiros e carrinheiros por meio de novas oportunidades de trabalho”, afirma o DMLU.
Carroças e carrinhos de tração humana*
Essas novas oportunidades são necessárias devido à aprovação do decreto nº 16.638, que regulamenta a lei nº 10.53, prevendo a redução gradativa da circulação de carroças e carrinhos até 2016. A lei, aprovada em 2007 e proposta pelo atual vice-prefeito Sebastião Melo (PMDB), que na época era vereador, é criticada por movimentos organizados e cooperativas de carroceiros e carrinheiros.
A lei previa que a atividade fosse extinta dentro de oito anos, mas reuniões realizadas na Câmara de Vereadores ao longo deste tempo indicam que talvez o prazo não possa ser cumprido. O vereador Marcelo Sgarbossa (PT), que preside a Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam), acompanha a questão e constatou que o processo não tem dado certo, visto que o cadastramento que está sendo feito não foi bem-sucedido em encontrar os catadores. Ele protocolou um projeto de lei que procura estender o prazo de aplicação da lei, para que ela possa ser implantada até 2017.
A partir deste cadastro, os carroceiros seriam encaminhados para cursos profissionalizantes e, em seguida, ao mercado de trabalho. No entanto, o MNCR observou que “na prática, os cursinhos não encaminham nada”. Sgarbossa aponta que, ao invés de criminalizar, a Prefeitura poderia criar alternativas que valorizassem e trouxessem mais dignidade para a atividade dos carroceiros e carrinheiros. “Poderiam ir na linha de reconhecer a atividade e dar condições técnicas, como carrinho com motor elétrico, para realizar essa coleta”, sugere.
Ele entende que a questão do direitos dos animais também é importante, o que torna mais complicada a temática dos carroceiros. “É claro que sou contra cavalos serem maltratados. Mas daí já se incluiu junto os carrinheiros, que são de tração humana. me perguntam se não é indigno um ser humana empurrar um carrinho, mas temos que perguntar o que essas pessoas acham”, apontou, destacando que nas reuniões realizadas os trabalhadores se mostraram orgulhosos e com vontade de continuar na profissão.
Em audiência realizada na Câmara, Juliana Couto da Silva, recicladora da vila Santo André, criticou também o valor oferecido como indenização pela Prefeitura. “Querem tirar as carroças e os carrinhos das ruas, mas oferecem R$ 200, o que a gente consegue numa semana de catação”, ponderou. Ela também lembrou que “sem os catadores, Porto Alegre vai virar um lixão, pois somos nós quem recolhemos tanto lixo nessa cidade”.
Sgarbossa também destaca esse ponto, e questiona quem irá recolher todo o material que hoje é removido das ruas pelos catadores. “Isso vai ficar a cargo da empresa que é contratada pela Prefeitura, o que vai gerar ainda mais custos. Porque agora não tem custo nenhum isso para o poder público, o trabalho realizado por eles”, observou.
Na audiência realizada no último dia 18, representantes do Executivo argumentaram que um dos objetivos é dar direitos trabalhistas aos catadores, que agora tem uma profissão informal. Cursos de capacitação e alfabetização também estão previstos para iniciar em setembro, em parceria com o Senac, e outra opção seria entrar em associações de unidades de triagem que já existem.
Mas o Movimento denuncia que muitas associações agora “se portam diferente” e que os catadores são mera mão de obra à mercê das diretorias, que definem “as formas de partilha assim como toda a direção do trabalho. Muitos destes ‘diretores’ foram, mas não são mais catadores sendo que outros, nem chegaram a ‘sujar as mãos nos recicláveis'”, afirma Alex. Segundo texto divulgado pelo MNCR, dessa forma “a Prefeitura quer excluir a categoria e organizar meia duzia em galpões controlados pela politicagem municipal e entregar todo serviço de coleta seletiva à iniciativa privada”.
 *Com informações da Câmara de Porto Alegre

Apresentação da Coleta Seletiva Solidária ao Ministério Público do Trabalho.


Nesta tarde do dia 01/09, foi apresentada a proposta de coleta seletiva solidária ao sub-procurador do Ministério Público do Trabalho Rogério Fleischmann.
A conversa foi baseada na apresentação da memória do pioneirismo exemplar que Porto Alegre enfrentou e tornou possível nos anos 90, como a coleta seletiva e o fechamento dos lixões além de investir na autogestão dos trabalhadores organizados em associações há época.
Depois desta ação positiva, o Brasil viveu e bebeu deste pioneirismo, e ao longo dos anos avanço tornando as associações em cooperativas e os catadores enquanto trabalhadores, contratados e pagos pelo seu trabalho, tudo na lógica das politicas e leis nacionais construídas e aplicadas pelas prefeituras indiferente dos partidos de administrações.
Em Porto Alegre, além das leis nacionais, estadual, tem também a Lei do Município(Código Municipal de Limpeza Urbana) que pela força e insistência participativa das catadoras e catadores, aprovou a contratação das cooperativas pra realização da coleta seletiva tornando-a solidária.
Por fim, o MPT entende a legitimidade da luta das catadoras e catadores e se definiu em agir para que a ação seja implementada, entendendo o grande avanço que brota desde a organização das catadoras e catadores mas que também tem apoio da sociedade e entidades porto-alegrenses, vistas que as empresas não operam visivelmente, mas que existe e ainda insiste em "se dar bem" as custas do povo.

Lutar criar reciclagem popular!

Pela Coleta Seletiva Solidária, apoie esta ideia!

Cooperativa dos Catadores da Rubem Berta Pedindo Socorro!

Esta é a situação em que as catadoras e catadores de materiais recicláveis ficam quando dependem da politicagem ou mesmo da logística da empresa privada pra ter os materiais recicláveis pra poderem trabalhar!

Esta manhã (01/09/15)a Rede Catapoa, recebeu um pedido de ajuda da Catadora Rosane, que é coordenadora da cooperativa, informando a situação em que se encontra a cooperativa com a falta de materiais pra trabalhar.

Com certeza somente se resolve estes problemas quando a própria categoria fazer o trabalho de coleta, que alimenta sua própria organização. Pois as catadoras e catadores são os únicos que objetivam não a coleta somente, mas ter os materiais recicláveis.

Nas cidades da Região Metropolitana, exceto Cachoeirinha e Alvorada(em negociação pra Contratação) todas tinham o mesmo problema e resolveram com a contratação das cooperativas de catadores pra fazerem a Coleta Seletiva, tornando-a Solidária.

Porto Alegre quer Coleta Seletiva Solidária!